Neste ano, 113 pessoas foram enterradas como indigentes em Manaus, conforme informações do Instituto Médico Legal (IML), do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC). O período para identificação de um corpo é de até 30 dias e, passado esse tempo, um serviço funerário é disponibilizado em parceria com a Prefeitura de Manaus, caso nenhum familiar compareça ao órgão.
De acordo com a diretora do IML, Sanmya Leite, o processo de identificação passa por vários métodos, como amostras de DNA, odontologia legal e necropapiloscópia (identificação humana através de impressões digitais), entre outros.
Esses procedimentos ajudam as famílias que já tiveram algum parente enterrado como indigente. Neste caso, é necessário ir ao instituto, na avenida Noel Nutels, Cidade Nova, na zona norte, para dar entrada nos processos de identificação para comparar com as amostras existentes.
“O primeiro passo é ir ao IML e procurar o setor psicossocial. Lá, eles vão fazer uma entrevista, mostrar fotografias e fazer comparações com os corpos que estão lá”, afirmou.
Do total de corpos sepultados sem identificação, 101 eram do sexo masculino e nove do sexo feminino. Dos restantes, não foi possível fazer a distinção.