Na polêmica sobre a taxa Selic de 13,75%, o governo Lula (PT) adota a estratégia de pressionar politicamente o Banco Central a alterar sua avaliação técnica para definir indicadores sensíveis da economia. Em todo o mundo democrático, os bancos centrais são autônomos, como no Brasil, blindados de influência política. A estratégia reforça a suspeita de que o governo tenta desestabilizar a direção do BC para assumir o controle e definir taxa de juros irreais, de olho na próxima eleição.
Não por ignorância e sim por esperteza, o PT difunde a lorota de que a queda da inflação é obra do governo. Mas é consequência da taxa Selic.
No mercado, a indicação do ativista Marcio Pochmann para o IBGE reforçou a suspeita de que há um plano para “controlar” indicadores.
Ataques de Lula ao BC irritam cada vez mais especialistas que conhecem a integridade e a qualidade técnica de quem define a Selic.
Eleito melhor presidente de BC do mundo, Roberto Campos Neto apoiou a taxa Selic de 13,75% no início da campanha presidencial de 2022.
Desde a posse, em fevereiro, quando fizeram evaporar R$1,2 milhão, os gastos têm aumentado. Em junho, ultrapassara os R$2 milhões.