Arte Sem Fronteiras: 16 anos transformando vidas através da dança

MANAUS, AM — A dança é considerada uma das mais belas artes do mundo, mas ela também proporciona saúde e ajuda tirar os jovens da ociosidade. Nessa segunda-feira, dia 25 de março de 2024, a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, sob a direção do coreógrafo e produtor Wilson Júnior, comemora 16 anos de fundação, se destacando no ensinamento da dança e revelando grandes artistas para o Amazonas.

O ‘Arte Sem Fronteiras’ iniciou sua trajetória em 2008 como um projeto social. Aos poucos, conquistou espaço e respeito no cenário da dança amazonense, somando participação em grandes eventos culturais.

Wilson Júnior destacou a evolução do ‘Arte Sem Fronteiras’ ao longo dos anos na formação de novos bailarinos.

“Eu acredito que tudo aconteceu no tempo certo. O início da nossa trajetória foi muito difícil, mas conseguimos superar os desafios. Várias pessoas passaram pela companhia e pude contribuir com a formação profissional de cada bailarino. Hoje, muitas dessas pessoas estão no Balé Folclórico (do Amazonas), no Corpo de Dança do Estado e trilhando outros caminhos que a arte proporciona. Tenho certeza de que o Arte Sem Fronteiras continuará contribuindo de forma ampla com a cultura amazonense”, disse.

O ‘Arte Sem Fronteiras’ possui sede própria, localizada na Rua Betel, bairro Centro, Zona Sul de Manaus. A companhia oferece aulas de jazz, balé, dança contemporânea, danças populares e técnicas para rainhas juninas para crianças, adolescentes e adultos.

Em 16 anos de fundação, a companhia participou de grandes eventos, entre eles: Festival Folclórico de Parintins, com passagens pelos bois Caprichoso (2018 e 2019) e Garantido (2022 e 2023); Festival de Dança de Joinville (SC); e o Toronto Brazilfest, no Canadá.

Além disso, a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras realizou espetáculos como ‘Via Nordeste’, ‘Ashaninka – A Última Fronteira’ e ‘Sertão Mulher’. O grupo também dividiu palco com grandes artistas da música amazonense, entre eles: Márcia Siqueira, Klinger Araújo (In Memoriam), James Rios e Zezinho Corrêa (In Memoriam).

Jéssica Moça, atual professora do ‘Arte Sem Fronteiras’, começou como bailarina no grupo. Ela fala sobre a responsabilidade de continuar a missão da companhia.

“Cada apresentação e cada espetáculo é um desafio novo a ser cumprido. Sempre tento transmitir para os bailarinos um pouco da minha experiência. Quando a gente vê o espetáculo sendo apresentado nos teatros e nas competições, a alegria toma conta de mim e o choro é inevitável. 16 anos de Arte Sem Fronteiras é sinônimo de muita luta e dedicação”, conclui.

Quem deseja ajudar a companhia, pode entrar em contato pelo número (92) 98491-6245 e (92) 98130-6571.