Armas artesanais são encontradas durante revista no presídio do Puraquequara

© Arquivo/AC

Armas artesanais foram encontradas dentro de celas durante revista na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP), localizada na Zona Leste de Manaus. A revista ocorreu nesta quinta-feira (15), quando policiais militares encontraram 5 facas artesanais confeccionadas pelos detentos e outros objetos cortantes.

Em 5 horas de buscas, foram encontrados 3 marteletes, 5 facas artesanais, 9 estoques (ferro pontiagudo) e um 1 facão artesanal. Participaram da ação policiais da Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam) e agentes da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP).

De acordo com o secretário da SEAP, coronel Cleitman Coelho, as operações tem como objetivo retirar materiais que possam ser utilizados pelos presos em possíveis alterações no sistema e evitar novas fugas no sistema prisional.

“A SEAP está em constante alerta com as movimentações dos presos nas unidades prisionais. As medidas que estão sendo tomadas para nos prevenirmos e adiantarmos para possíveis surpresas e tomadas de decisões dos presos em causarem motins, rebeliões ou fugas”, disse.

Segundo Cleitman Coelho, a revista não detectou nenhum túnel ou escavação na UPP, onde foi intensificado todo o procedimento de segurança. Também não foram encontradas situações que comprometam a segurança das unidades, como celas e barras de ferro serradas.

“Nós verificamos em todas as unidades e não encontramos nada que leve a crer que existam túneis ou outras formas para que os internos consigam fugir”.

De janeiro a outubro de 2018, a SEAP já realizou 93 revistas nas unidades prisionais da capital e do interior, com uma média de oito a nove revistas por mês.

Na última terça-feira (13), a entrada de um túnel foi localizada em uma das celas do Centro de Detenção Provisória Masculino 1 (CDPM 1).

O buraco estava sendo cavado embaixo do vaso sanitário usado pelos presos. Ele foi localizado na cela 6 do pavilhão 5, do presídio situado no km 8 da BR-174, Manaus-Boa Vista.

De acordo com o Departamento de Inteligência Penitenciária (Dipen), a estimativa era que 150 detentos do pavilhão iriam tentar escapar pelo túnel. A Seap não soube informar a dimensão da profundidade do buraco por conta da quantidade de barro ensacado e lama no local.

G1