Anitta é diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, que pode causar esclerose múltipla

O valor doado pela artista foi utilizado para a reforma de uma casa em Bengo, na Angola. © Reprodução

Anitta revelou que, há poucos meses, foi diagnosticada com o vírus Epstein-Barr, causador da “doença do beijo”. A cantora disse ter passado “pelo momento mais difícil da [sua] vida” quando a condição foi confirmada e ainda disse que sua relação com Ludmila Dayer foi importante para que ela iniciasse o tratamento contra a infecção o mais rápido possível.

A dona do hit Envolver falou sobre o assunto no lançamento do documentário Eu, produzido por Dayer, que compartilha sua luta contra a Esclerose Múltipla, doença que, segundo ela, foi causada pelo mesmo vírus.

Conhecida popularmente como “doença do beijo”, a mononucleose infecciosa é causada pelo vírus Epstein-Barr, transmitido por meio da saliva. Apesar do nome que a tornou famosa, há outras formas de transmissão, além do beijo, como compartilhar escova de dente, copos ou talheres com pessoas infectadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, quando as pessoas pegam o vírus ainda criança, as manifestações costumam ser mais tranquilas. Na vida adulta, a situação muda e os sintomas são mais pronunciados. Dados dão conta ainda de que o Epstein-Barr é mais comum nas cidades grandes, principalmente durante o Carnaval e entre jovens de 15 a 25 anos. O período de transmissibilidade dura cerca de um ano e, passada a infecção, o vírus se torna inativo no corpo do paciente, podendo ser reativado em alguns casos.

Saiba quais os sintomas da doença com a qual Anitta foi diagnosticada

A mononucleose pode ser assintomática, o que torna a transmissão ainda mais fácil, já que a pessoa não costuma perceber que está infectada. Porém, quando existem sinais, também podem ser confundidos com os de outras doenças respiratórias comuns, o que torna imprescindível um exame sorológico que identifica a presença de anticorpos.

De acordo com o Ministério da Saúde, a doença do beijo pode causar sintomas como febre alta, dor ao engolir, tosse, dor nas articulações, inchaço no pescoço, irritação na pele, amigdalite, fadiga e inchaço do fígado.

A maior parte dos infectados se cura em poucas semanas, mas alguns pacientes levam meses para se recuperar totalmente, tendo um estado de fadiga prolongado. Para a doença, não existe tratamento específico, mas o uso de corticoides pode ser útil em alguns casos, como quando existe obstrução de vias aéreas ou diminuição de plaquetas no sangue com risco de hemorragia.

NA TELINHA