Ana Hickmann, de 42 anos, se manifestou, através de sua assessoria de imprensa, nesta quinta-feira, após Alexandre Correa solicitar sua prisão em até 24h alegando alienação parental. Em comunicado, a apresentadora do “Hoje em Dia”, da Record TV, explica que foi acordada uma mudança nos dias em que o empresário ficaria com o filho, Alezinho.
“A decisão judicial determinou que o período de férias de Alexandre Hickmann Correa com o pai fosse entre 3 e 10 de janeiro, se nada fosse programando anteriormente. Levando em consideração que as férias de Ana Hickmann estavam previamente programadas entre os dias 3 e 7 janeiro, foi então acordado entre os advogados de Ana Hickmann e Alexandre Correa, Dr. Guilherme Valdetaro e Dra. Diva Carla Bueno Nogueira, respectivamente, por telefone, no dia 22/12, a transferência do período para os dias 9 a 17 de janeiro. A determinação será realizada, conforme alinhada entre ambas as partes. As datas de visitação estão sendo cumpridas rigorosamente: 1ª visita: 11/12,2ª visita: 18/12, 3ª visita: 26/12
4ª visita: 03/01”, informa a nota.
De acordo com a “CNN”, em documento entregue ao juiz de direito da vara de Família e Sucessões do foro de Itu, em São Paulo, Alexandre Correa relata que Ana se recusou a entregar o filho deles aos avós paternos para que a criança passasse alguns dias com ele. O empresário explica que estava determinado que Alezinho deveria ficar com ele entre os dias 3 e 10 de dezembro, mas a apresentadora teria permitido “apenas um rápido encontro para um lanche no final da tarde, alegando que iria para praia com amigos e que levaria o menor junto”.
Com isso, Alexandre requereu, através de seus advogados, a prisão da comunicadora. “Diante de tudo isso, e dos crimes reiteradamente praticados, não resta outra saída para o Requerente [Alexandre Correa] senão recorrer novamente ao Poder Judiciário para que a Requerida Cumpra com a Lei e permita a convivência entre Pai e filho conforme já foi determinado pela Justiça, bem como para que ocorra a prisão em flagrante dentro do período de 24 horas”, consta no documento, que ainda pede reforço policial durante a ação.
No fim do ano passado, Alexandre acusou Ana de alienação parental depois de a apresentadora se referir a ele como “preconceituoso”, “agressor”, “covarde” e “canalha” em entrevista à Record TV. “Acho que a Ana infringiu uma lei, a da alienação parental. Ela usou adjetivos em sequência e aquilo é muito pejorativo. Ela não mediu, como mãe, ela me ofendeu em rede nacional sem pensar nas consequências que isso teria para o Alexandre. Isso é muito grave”, comentou ele no programa “Chupim”, da Metropolitana FM.
Na mesma atração, o empresário ainda contou que, na separação, não pediu a guarda do filho. “No meu pedido de separação, deixei a guarda do Alexandre pra ela, por justiça. Ela tem que ter a guarda. Sem essa de guarda compartilhada. Só quero ver meu filho a cada 15 dias, uma vez por semana”.
Divórcio conturbado
No início do mês de novembro, Ana Hickmann registrou uma queixa contra Alexandre Correa após ser agredida pelo empresário dentro da própria casa. Na ocasião, o ex-marido da apresentadora teria prendido o braço dela em uma porta, além de tentado dar cabeçadas na loira.
“O Alexandre começou a me achincalhar. A briga ficou acalorada”, relatou ela em uma entrevista ao “Domingo Espetacular”, da Record TV. “Ele veio para me dar uma cabeçada, sim. Eu peguei o celular e disse para ele: se você vier para cima de mim, eu vou chamar a polícia. Falei uma, duas, três vezes. Ele veio para cima de mim, não me soltava, prendeu a porta no meu braço. Fiquei com medo dele”, relembrou.
“Mesmo com uma policial feminina ao seu lado, o médico olhar para você e perguntar ‘o que aconteceu?’ Eu não falei que caí da escada. Eu não menti em momento algum. Mostrei o meu braço e disse que isso daqui é ferimento causado por trauma de porta, fechada no meu braço. Fui fazer radiografia. Eu não quebrei o braço, graças a Deus. Mas fiquei bem machucada”, lamentou.
Após pedir o divórcio, a apresentadora chegou a fazer uma nova denúncia contra o ex-marido, desta vez, por falsificação de assinaturas, empréstimos, e fraudes milionárias supostamente promovidas por ele.