Amigos apostam por engano na derrota do Brasil e ganham R$ 900

Depois de "quase matar" Bernardo Medeiros por vacilo na hora da aposta, grupo de quatro amigos de Campinas (SP) fatura R$ 900 com vitória do time africano na Copa. © Arquivo pessoal

A derrota do Brasil por 1 a 0 para Camarões, pela 3ª rodada da 1ª fase da Copa do Mundo do Catar, na sexta-feira (2), pegou a torcida brasileira de surpresa, mas um grupo de quatro amigos de Campinas (SP) comemorou e muito o resultado, mas só depois de “quase matar” um por um vacilo. É que ele apostou por engano na vitória do adversário, e a bronca virou festa com os R$ 900 que a turma embolsou ao final do jogo.

“Deu para bancar a festa pela derrota e ainda sobrou uma graninha para o churrasco de segunda-feira. Nossa cota de sorte foi nessa partida. Sem mais apostas! Acho que só assim mesmo para eu ganhar. Sou muito pé-frio”, brinca Bernardo Medeiros, 39 anos, autor da “proeza”.

Foi ele que sugeriu a “fezinha” ao ver em um site de apostas a oferta que pareceu tentadora. Com o primeiro tempo rolando, se animou ao ver que pagavam 9 para 1 em caso de vitória por 1×0, 2×0 ou 3×0.

“A partida estava rolando e comentei que, com o time reserva, provavelmente já estariam pagando bem pela vitória do Brasil. Todo mundo se animou quando falei que estavam pagando 9 pra 1. Colocamos R$ 100, já perto do fim do primeiro tempo”, lembra.

Com a fama entre os amigos de fazer quase sempre a coisa errada, depois de alguns comentários ele conta que resolver apurar novamente a regra da aposta e percebeu o erro. Bernardo achava que a taxa ofertada era para o Brasil, mas, na verdade, premiava o mandante – que no caso era Camarões.

A tabela da Fifa define sempre uma das equipes como mandante, a que tem direito de usar o uniforme principal. No caso do jogo contra Camarões, já era definido, com antecedência, que o Brasil jogaria como visitante e usaria o uniforme 2, a camisa azul.

“O pessoal queria me matar, mas como a besteira já estava feita, resolvemos manter a aposta, pela mística. Vai que, né? Como o jogo não valia muito para o Brasil, ficamos um pouco mais tranquilos. Na hora do gol, foi uma grande festa. Os vizinhos devem achar que somos malucos”, completa.

G1