Advogados de Alejandro Valeiko entram com pedido de Habeas Corpus

Os advogados Marcos Aurélio Choy e Yuri Dantas alegam que Alejandro apresenta de forma recorrente surtos psicóticos com paranoia, impulsividade e oscilações de humor

Os advogados de Alejandro Molina Valeiko entraram com pedido de Habeas Corpus junto a Justiça do Amazonas neste sábado (05) solicitando a suspensão do pedido de prisão temporária para que o filho da primeira dama do município, Elisabeth Valeiko, possa continuar seu tratamento de saúde no Rio de Janeiro, onde se encontra internado.

No pedido, Marco Aurélio Choy e Yuri Dantas, solicitam que Valeiko permaneça em liberdade após a decisão da juíza Ana Paula de Medeiros que decretou o pedido de prisão temporária na última quinta-feira (3). Os advogados afirmam que Alejandro tem necessidade de internação psiquiátrica e atualmente está em tratamento em uma clínica especializada na capital fluminense sob responsabilidade do médico Olavo de Campos Pinto Júnior e segue com acompanhamento exclusivo 24h por dia.

O pedido destaca ainda que Alejandro apresenta de forma recorrente surtos psicóticos com paranoia, impulsividade e oscilações de humor e que sua ida a cadeia em nada contribuiria para o andamento do processo criminal que investiga a morte do engenheiro Flávio Rodrigues.

No documento, a equipe jurídica pede ainda que, caso seja necessário, a conversão da prisão temporária em prisão domiciliar alegando que sem o devido tratamento Alejandro corre risco de morte.

Depoimentos tratam Alejandro como alguém com distúrbios mentais

Dois depoimentos prestados durante as investigações do assassinato do engenheiro da Ambev Flávio Rodrigues, ocorrido no último domingo, definem Alejandro Valeiko, morador da casa onde Flávio estava antes de ser morto, como uma pessoa com transtornos psiquiátricos. Alejandro, que é filho da primeira-dama de Manaus, Elizabeth Valeiko, está com mandado de prisão em aberto por conta do homicídio de Flávio.

Os depoimentos do cozinheiro Vitorio Del Gatto, que morava com Alejandro Valeiko, e de Igor Gomes Ferreira, proprietário da casa do condomínio Passaredo onde Valeiko e Vittorio viviam, tratam o filho da primeira-dama como dependente químico e alguém com problemas psiquiátricos. Os dois depoimentos, tomados no último dia 30, destacam que Vitorio morava no local para cuidar de Alejandro. Vitorio é um dos cinco suspeitos do crime que já estão presos.

Por ACRÍTICA