Segundo a polícia, o órgão da vítima do estupro coletivo precisou ser reconstruído cirurgicamente. Dois suspeitos foram presos e dois estão sendo procurados
Dois homens identificados como “Bruno” e “Daniel” foram presos pela Polícia Civil suspeitos de participarem de um estupro coletivo contra uma adolescente de 15 anos de idade, em Manaus. Outros dois homens envolvidos no crime já foram identificados e estão sendo procurados. “Bruno” e “Daniel” foram apresentados na tarde de hoje.
Segundo a polícia, a menina vítima do estupro coletivo sofreu sérios problemas no útero. O órgão precisou ser reconstruído cirurgicamente devido às dilacerações nas partes íntimas. A garota também foi obrigada a mudar de residência com a família devido às ameaças de morte que vinha sofrendo.
A adolescente de 15 anos, de acordo com a delegada Joyce Coelho, titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), ficou por mais de quatro horas sob o domínio dos quatro estupradores. Depois do estupro coletivo, eles deixaram a jovem no mesmo local onde haviam pegado.
Conforme a delegada Joyce Coelho, a adolescente foi abordada quando ia para a escola, na comunidade Parque São Pedro, no bairro Tarumã, Zona Oeste. Um homem que ela conhecia de vista, por ser morador do bairro, acabou convencendo-a a entrar em um carro e, dentro do veículo, as portas foram travadas e ela levada até o local do estupro coletivo, onde foi constantemente abusada.
De acordo com os relatos da adolescente, os criminosos agiam com violência e consumiam cocaína a todo o momento. Após ser estuprada, a jovem voltou para casa e foi levada por familiares para a Maternidade Moura Tapajós, onde foi submetida a procedimentos cirúrgicos. A adolescente corria risco de morte, pois perdeu muito sangue, conforme os médicos informaram para a delegada Joyce.
O caso, inclusive, só chegou ao conhecimento da polícia por meio do hospital, pois a vítima e os familiares estavam amedrontados. Segundo informações, os estupradores são ligados ao tráfico de drogas na região. “A família também passou a correr riscos. A vítima estava muito assustada e com medo, chegando até dar uma versão fantasiosa”, contou Joyce Coelho.