O acidente envolvendo um ônibus e um caminhão na manhã desta quarta-feira (25), na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho, que deixou ao menos 41 mortos, é considerado o maior das rodovias estaduais de São Paulo nos últimos 22 anos, segundo o Comando de Policiamento Rodoviário da PM do estado.
A tragédia nesta quarta ocorreu em Taguaí, na região de Avaré (SP), ocorreu em trecho de curva, na altura do km 172 da via, que tem pista simples. O ônibus levava funcionários de uma indústria têxtil a caminho do trabalho.
O governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que o estado está fazendo investimentos nas rodovias e que ainda está sendo investigado o que causou o acidente nesta quarta em Avaré. Ele pediu esforços às autoridades de segurança e ao Instituto Médico Legal (IML) na identificação dos corpos.
“São Paulo é o estado que realiza os maiores investimentos rodoviários no país, seja em programas de concessão ou em melhorias nas estradas, de recuperação, é o maior investimento no país de longe Mas isso não implica em uma situação milagrosa para recuperar todas as rodovias em um período tão curto”, disse Doria.
O acidente em Avaré
Segundo a Polícia Militar Rodoviária de Itapeva, não são comuns acidentes no trecho da rodovia onde foi registrada a batida nesta quarta-feira. A causa do acidente é investigada. A suspeita da polícia é a de que uma ultrapassagem teria provocado a colisão.
O Governo também convocou a população para doação de sangue no hemocentro de Botucatu para ajudar ao atendimento médico dos feridos.
Uma lista recebida pelas equipes de resgate aponta que 52 trabalhadores estariam no ônibus, além do motorista. A polícia trabalha na identificação das vítimas.
“A informação inicial, [seriam] funcionários de uma empresa, ao menos 53, não temos dados precisos, é uma região de difícil acesso. Pessoas socorridas para hospitais da região e outras estão recebendo socorro, presas nas ferragens”, informou o tenente Alexandre Guedes, porta-voz da PM de São Paulo.
A Prefeitura de Taguaí decretou luto oficial por três dias na cidade.