A Prefeitura de Manaus estimula parcerias com empresas do setor privado para a realização de ações socioambientais. Recentemente, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas) realizou uma ação de sensibilização, juntamente com a empresa Keihin, com a finalidade de coletar resíduos eletrônicos no entorno da Área de Preservação Permanente (APP) do Igarapé do Gigante. O alvo do trabalho, realizado no último sábado, 1/9, foi o conjunto Augusto Montenegro, situado na área de intervenção da bacia do Tarumã-Açú, na zona Centro-Oeste. Foram arrecadados, entre outros objetos, tomadas, capacitores, fones de ouvido, celulares, carregadores, carcaças de computador, pilhas e controles remotos.
A ação foi viabilizada por meio do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental (APA) Tarumã-Ponta Negra, presidido pela Semmas. Todos os objetos coletados tiveram a destinação correta, com o apoio da Keihin. “A boa adesão da comunidade, que levou materiais diversos a serem destinados ao reaproveitamento, demonstrando a preocupação dos moradores com o descarte incorreto do material e a contaminação do igarapé que corta o bairro”, afirmou a presidente do Conselho, Angeline Ugarte.
Ainda segundo Angeline, as ações de sensibilização vem acontecendo desde 2016 na área do Igarapé do Gigante, tendo como foco as comunidades que estão localizadas ao longo do trajeto do afluente. “Trabalhamos desde as nascentes, próximas ao Aeroporto, passando pelos bairros da Redenção e Planalto”, explica Angeline.
“Para nós da Keihin é muito gratificante desenvolver ações voltadas para a responsabilidade socioambiental demonstrando para a sociedade que também somos preocupados com a preservação do meio ambiente. Isso faz também fortalecer as relações entre o setor público, privado e a sociedade sensibilizando para gerações presente e futura”, afirmou o diretor-presidente da Keihin Tatsuo Oishi.
O conjunto Augusto Montenegro fica situado no meio do trajeto do igarapé. “Os elementos contaminantes existentes nesses produtos precisam ter uma atenção maior por parte da população. De um modo geral, não temos noção do perigo que representa o contato desses elementos químicos com organismos vivos, mas cada um precisa fazer a sua parte”, alertou Ugarte.