
RIO — Revelações chocantes da megaoperação contra o Comando Vermelho (CV) nos morros da Penha e do Alemão expõem uma prática sádica: a facção criava jacarés em tanques improvisados para triturar rivais e desertores, apagando evidências no “Tribunal do Crime”. Vídeos de celulares apreendidos mostram o réptil atacando restos humanos, filmados ao vivo para aprovação dos chefes – um método de intimidação que aterrorizava comunidades e complicava investigações.
Polícia Civil estima dezenas de desaparecimentos ligados ao ritual, com o animal confinado em caixas d’água para simbolizar o controle absoluto. O Ministério Público denuncia líderes por tortura agravada, enquanto o governador Cláudio Castro celebra a ação que matou 121, 95% filiados ao CV. Essa crueldade bestial reforça o ciclo de violência: punir o submundo sem ignorar suas raízes na pobreza.


