
MANAUS, AM — A Justiça determinou o despejo do Aeroclube do Amazonas após um impasse de dois anos com a Infraero, que assumiu a gestão do Aeródromo de Flores em 2023. A estatal, que detém a posse judicial do local, cobra mais de R$ 1,3 milhão pelo uso retroativo de hangares e outras instalações, valor considerado inviável pela instituição.
O Aeroclube contesta a legalidade da posse da Infraero, baseada em um registro de 1976, e argumenta que todas as construções foram feitas com recursos próprios. A entidade alerta que o despejo ameaça a aviação regional e os serviços aeromédicos, além da formação de novos pilotos.
Diante da decisão, a comunidade aeronáutica se mobiliza. Entidades do setor buscam reverter a medida e o tema será discutido em audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo no dia 13 de novembro de 2025, reunindo representantes de aeroclubes de todo o país.


