
BRASÍLIA, DF — A Câmara dos Deputados barrou a nomeação de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) para o cargo de líder da minoria , em decisão do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB) . A manobra do PL visava cegar o deputado das faltas acumuladas — já que os líderes foram autorizados automaticamente —, mas foi rejeitada sob o argumento de que a carga exige presença física e atuação parlamentar constante.
Desde fevereiro nos Estados Unidos , Eduardo já faltou em 23 das 37 sessões deliberativas. Pela regra da Câmara, ausências não justificadas em mais de um terço das sessões podem levar à cassação do mandato . A Secretaria-Geral da Mesa confirmou que não houve autorização oficial para sua ausência prolongada.
Além disso, ele respondeu a uma denúncia da PGR por suposta tentativa de pressão de autoridades brasileiras com apoio do governo americano, em benefício do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a convocação da nomeação, o caminho para um processo de cassação está aberto.


