Charlie Kirk, ativista conservador aliado de Trump, é morto a tiros em evento

EUA — O ativista conservador americano Charlie Kirk, aliado do ex-presidente Donald Trump, morreu nesta quarta-feira (10/9) após ser alvejando durante um evento universitário em Orem, Utah. Kirk, de 31 anos, foi levado a um hospital por veículo particular, mas não resistiu aos ferimentos.

O FBI informou que um suspeito foi detido, e autoridades locais e estaduais de Utah colaboraram na investigação. O tiro ocorreu na Universidade Utah Valley (UVU), quando Kirk iniciava sua fala em um evento do grupo Turning Point USA, que ele liderava. Vídeos mostram pessoas correndo após o disparo, que atingiu o pescoço do ativista.

Fontes indicam que o disparo foi feito de uma posição elevada a cerca de 90 a 180 metros, possivelmente de um prédio acadêmico, mas ainda não se sabe se de uma janela ou telhado. A universidade orientou estudantes e funcionários a se protegerem até a evacuação segura.

Kirk era conhecido por seus debates ao ar livre em universidades, seu podcast e sua atuação como influenciador conservador, com vínculos com o bolsonarismo — chegou a entrevistar Jair Bolsonaro em 2023. Ele deixa esposa e dois filhos.

Líderes americanos reagiram à tragédia: o ex-presidente Trump determinou bandeiras a meio mastro, e Joe Biden lamentou a violência. Parlamentares brasileiros, como Eduardo Bolsonaro, também manifestaram pesar. Kirk era visto como figura central do movimento MAGA e como futuro do ativismo conservador nos EUA, apesar de sua atuação controversa.