
O Amapá inaugurou uma rota marítima direta entre o Porto de Santana e Zhuhai, na China, que promete reduzir em até um mês o tempo de transporte e cortar cerca de 30% dos custos logísticos. A nova linha fortalece o papel estratégico do estado no comércio internacional e amplia as oportunidades de exportação de produtos amazônicos e do Centro-Oeste. Segundo o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, a economia no frete chega a US$ 14 por tonelada para a Europa e US$ 7,8 por tonelada para a China, além de acelerar a chegada das cargas.
A rota deve beneficiar especialmente a bioeconomia, com destaque para café, soja, açaí, cacau, chocolate e mel, produtos com grande demanda no mercado chinês, que conta com 1,4 bilhão de consumidores. Além do escoamento mais ágil, o governo pretende estimular a industrialização regional para agregar valor às exportações, incentivar cadeias como fármacos e derivados da floresta e gerar mais empregos e renda no Norte do país. A estratégia busca reduzir desigualdades e consolidar o Amapá como elo fundamental nas trocas comerciais entre Brasil e Ásia.


