
ARGENTINA — Áudios vazados atribuídos a Diego Spagnuolo, ex-diretor da Agência Nacional de Deficiência (Andis), denunciam um suposto esquema de propina envolvendo Karina Milei, irmã do presidente argentino, e o subsecretário Eduardo “Lule” Menem. As gravações apontam que empresas farmacêuticas teriam sido obrigadas a pagar até 8% do faturamento para obter contratos públicos.
As investigações motivaram 14 a 16 mandados de busca, incluindo apreensões de celulares, máquinas de contar dinheiro e contratos, com foco em Suizo Argentina, fornecedora citada nos áudios. O escândalo ocorreu em meio à campanha eleitoral e abalou o discurso de austeridade do governo.


