
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) reforça seu alerta sobre os perigos associados ao uso precoce de cosméticos por crianças e adolescentes. A entidade médica publicou um guia com orientações para garantir o uso mais seguro desses produtos, destacando os riscos reais à saúde infantil
A pele das crianças é particularmente sensível e está em constante desenvolvimento, o que a torna mais suscetível a irritações e reações adversárias. O uso de cosméticos, especialmente de forma confortável ou excessiva, pode levar a problemas como obstrução de poros, acne e dermatites. Além disso, há preocupações sobre a possibilidade de certos componentes químicos contribuírem para disfunções hormonais.
A SBP recomenda fortemente limitada ao máximo o uso de cosméticos em crianças. Quando o uso para liderança, a orientação é clara: utilize apenas produtos específicos para a faixa etária infantil, preferencialmente hipoalergênicos e aprovados pela Anvisa. É fundamental verificar o registro do produto junto à Anvisa e seguir rigorosamente as instruções de uso, incluindo a remoção completa após o uso.
Segundo normas da Anvisa, a maquiagem infantil pode ser utilizada a partir dos 3 anos de idade, sempre sob supervisão adulta. Esmaltes são considerados protegidos a partir dos 5 anos. Para adolescentes, especialmente a partir dos 12 anos, podem ser introduzidos produtos para adultos, desde que adequados ao tipo de pele. A aplicação de piercings e tatuagens deve aguardar a maioria, aos 18 anos.
O objetivo principal da SBP é prevenir danos à saúde e promover o bem-estar das crianças de forma responsável, alertando sobre os impactos potenciais, inclusive os psicológicos, do uso precoce desses produtos. A supervisão dos pais é essencial para garantir que a “vaidade” não comprometa a saúde das crianças.


