VATICANO — O papa Francisco teve sua morte causada por um colapso cardiovascular irreversível associado a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), conforme informou o diretor de Saúde e Higiene do Vaticano, Andrea Arcangeli. O quadro foi agravado por complicações prévias, entre elas uma pneumonia multimicrobiana bilateral e episódios de insuficiência respiratória que levaram à sua internação no início do ano.
Exames médicos realizados durante sua hospitalização também revelaram plaquetopenia – uma redução significativa no número de plaquetas no sangue – e anemia, condições que culminaram na necessidade de uma transfusão de sangue. Além disso, o pontífice enfrentava problemas crônicos de saúde, como hipertensão e diabetes tipo 2, fatores que contribuíram para fragilizar ainda mais seu estado nos últimos meses.
A saúde do papa já havia dado sinais de fragilidade em anos recentes. Em 2023, ele passou três dias hospitalizado para tratar uma bronquite, e em fevereiro deste ano enfrentou uma crise respiratória grave que resultou no diagnóstico de pneumonia bilateral. A última bateria de exames apontou que essas condições sistêmicas desempenharam papel decisivo no desfecho fatal.
