
MANICORÉ, AM — A população que reside no sul do Amazonas, especialmente nos trechos ao longo da BR-230 — Transamazônica, como no distrito de Santo Antônio do Matupi e no município de Apuí, vive entre a ansiedade e a esperança com os primeiros sinais de baixa das águas após o período de cheia. Os trechos mais impactados pelos alagamentos ficam nos quilômetros 4, 7, 20 e 22, no lado de cá da balsa de Humaitá, sentido Matupi e Apuí, onde as águas subiram tanto que impediram completamente a circulação de veículos, afetando cerca de 70 mil pessoas.
Os moradores mais antigos da região afirmam que, tradicionalmente, após a Semana Santa, o nível das águas dos rios Madeira e das áreas vizinhas tende a diminuir ainda mais, trazendo alívio à população. Este ano, os sinais de vazante já começaram a ser observados, gerando expectativa por uma solução gradual para os transtornos causados pela enchente.
A cheia prejudicou severamente a mobilidade local e expôs as dificuldades enfrentadas pelos moradores da região, que dependem da rodovia para transporte, abastecimento e acesso a serviços essenciais. Agora, com a tendência de redução das águas, muitos já celebram o início do retorno à normalidade.
Reportagem: Edy Lima


