
NOVA YORK, EUA — Na tarde desta quinta-feira (10), um helicóptero turístico modelo Bell 206 caiu no rio Hudson, próximo à ilha de Manhattan, em Nova York, resultando na morte de seis pessoas. Segundo informações preliminares da Associated Press, a aeronave transportava cinco cidadãos espanhóis, incluindo duas crianças, além do piloto. O acidente ocorreu ao sul de Manhattan, entre Nova York e Jersey City, em Nova Jersey, em uma área conhecida pelo movimento constante de embarcações e aeronaves.
Imagens registradas por testemunhas mostram o momento dramático da queda, com o helicóptero em queda livre e já de cabeça para baixo antes de desaparecer nas águas geladas do rio. A temperatura no momento do acidente estava abaixo de 10°C, o que dificultou ainda mais as condições de sobrevivência. Equipes de resgate foram acionadas às 15h17 (horário local) e se posicionaram próximas a uma das torres de ventilação do túnel que liga Nova York a Nova Jersey. Apesar dos esforços, todos os ocupantes da aeronave perderam a vida.
As autoridades americanas, incluindo a Administração Federal de Aviação (FAA) e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB), iniciaram uma investigação para apurar as causas do acidente. Os destroços do helicóptero permanecem submersos no rio Hudson, enquanto equipes trabalham para recuperar evidências que possam ajudar a esclarecer o incidente. O prefeito de Nova York, Eric Adams, classificou a tragédia como “devastadora”, enquanto o governador de Nova Jersey, Phil Murphy, reiterou o apoio de seu estado nas operações de resgate e investigação.
O espaço aéreo sobre Manhattan é frequentemente utilizado por helicópteros turísticos, executivos e voos comerciais, tornando-o uma região de intenso tráfego aéreo. Em 2009, outro incidente no rio Hudson ganhou notoriedade mundial: um avião da US Airways realizou um pouso forçado após ser atingido por pássaros, evento conhecido como o “Milagre do Rio Hudson”, onde todos os ocupantes sobreviveram. Este novo acidente reacende debates sobre a segurança de voos turísticos na região e a necessidade de revisão de protocolos.


