
EUA — Na terça-feira (28), um caça F-35 do Exército dos Estados Unidos explodiu após pousar durante um treinamento na Base de Eielson, no Alasca. O incidente ocorreu às 12h49 no horário local, resultando na destruição total da aeronave. Felizmente, o piloto conseguiu se ejetar a tempo e foi levado para um hospital, onde passa bem. Segundo o coronel Paul Townsend, comandante da 354ª Ala de Caça, o acidente foi causado por uma “falha em voo” no momento do pouso.
O F-35 é considerado um dos jatos mais avançados da frota americana, mas também um dos mais caros. Seu preço unitário varia entre US$ 81 milhões e US$ 109 milhões, conforme dados da Lockheed Martin. O Departamento de Defesa dos EUA recentemente assinou um contrato de US$ 11,8 bilhões para adquirir mais 145 unidades. No entanto, incidentes como o de terça-feira não são isolados; em setembro de 2023, outro caça F-35 caiu na Carolina do Sul, reacendendo preocupações sobre sua segurança operacional.
As autoridades já iniciaram uma investigação para determinar a causa do acidente no Alasca. Equipes de emergência foram acionadas para conter os danos e limpar a área afetada. A Base de Eielson, que recebeu 54 caças F-35 após uma expansão de US$ 500 milhões, reforça a importância estratégica da aeronave para a defesa americana. No entanto, a sequência de falhas levanta questionamentos sobre os riscos e a viabilidade de um dos projetos militares mais ambiciosos e custosos da história dos Estados Unidos.