SÃO PAULO — Na noite de ontem (16), um helicóptero modelo Eurocopter EC 130 B4, de matrícula PR-WVT, caiu em uma área de mata fechada no Morro do Tico-Tico, em Caieiras, São Paulo, deixando duas vítimas fatais e dois feridos.
O helicóptero, que havia decolado do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 19h30, seguia para Americana, no interior do estado. Por volta das 20h34, o sinal de GPS da aeronave desapareceu, e o equipamento foi dado como desaparecido. As condições climáticas na região, com chuva forte e baixa visibilidade, podem ter contribuído para o acidente, mas as causas exatas ainda estão sob investigação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
As vítimas fatais foram identificadas como o casal André Feldman, CEO da Big Brazil International Games, e Juliana Feldman, empresária. Ambos não resistiram ao impacto da queda. Já o piloto Edenilson de Oliveira Costa e Bethina Feldman, de 11 anos, filha do casal, foram resgatados com vida e encaminhados ao Hospital das Clínicas em São Paulo. O estado de saúde deles não foi divulgado em detalhes.
A operação de resgate, que contou com a participação de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Militar e Força Aérea Brasileira (FAB), foi concluída apenas hoje, 17 de janeiro. O terreno acidentado e a vegetação densa dificultaram o trabalho das equipes. O helicóptero foi localizado por volta das 6h15, e os corpos das vítimas fatais foram encontrados às 8h.
O acidente mobilizou a região, causando interdições na Rodovia dos Bandeirantes e congestionamentos de até 2 quilômetros durante as operações. A tragédia reacendeu debates sobre a segurança de voos em condições climáticas adversas e a necessidade de reforçar protocolos de segurança na aviação civil.
Enquanto as famílias das vítimas lamentam a perda, a comunidade aguarda os resultados das investigações para entender as causas exatas do acidente. O caso serve como um alerta para os riscos da aviação em condições desfavoráveis e a importância de medidas preventivas.
