La Niña, marcado pela redução das temperaturas, não vai bastar para frear os efeitos do aquecimento.
É o que afirmou a Organização Meteorológica Mundial.
O fenômeno tem efeito inverso do El Niño. O La Niña ocorre quando há o resfriamento da faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico, o que resulta em menos calor e mais chuva em algumas regiões.
A chegada do fenômeno era aguardada para aliviar o extremo de 2024, que vai encerrar como o ano mais quente que a Terra já enfrentou.
O La Niña costuma causar impacto em larga escala de forma oposta ao El Niño, principalmente em regiões tropicais, como o Brasil.
Entre os efeitos mais comuns estão aumento de chuvas no Norte e no Nordeste, tempo seco no Centro-Sul e no Sul, e condição mais favorável para a entrada de massas de ar frio no país, com grande variação térmica.
Mas, segundo a Organização Meteorológica Mundial, o impacto de resfriamento de curto prazo do La Niña vai ser insuficiente para contrabalançar o efeito de aquecimento dos gases de efeito estufa que retêm calor recorde na atmosfera.