Piloto é condenado por tragédia aérea no Rio Negro

A tragédia deixou um saldo de três feridos e o falecimento da ativista sueca Carolina Josefina Steiser.

MANAUS — Cinco anos após a queda de um avião anfíbio Cessna Caravan 208 do Greenpeace no Rio Negro, que resultou em três feridos e na morte da ativista sueca Carolina Josefina Steiser, a Justiça Federal condenou o piloto da aeronave por atentado contra a segurança aérea. A pena estabelecida foi de oito anos de reclusão em regime semiaberto.

A investigação concluiu que a principal causa do acidente foi a falha do piloto em realizar os checklists básicos de segurança antes do pouso. Segundo a Justiça, a negligência do piloto colocou em risco a vida de todos os ocupantes da aeronave.

O Ministério Público Federal (MPF) reforçou que o piloto tinha pleno conhecimento da importância dos checklists e, mesmo assim, optou por não realizá-los. Essa atitude, segundo o MPF, caracteriza dolo eventual, ou seja, o piloto assumiu o risco de um acidente.

*Com informações da assessoria