A falta coletiva, o indicativo de greve dos policiais militares com duração de 72 horas, está mantida a partir desta quinta-feira (15). A informação foi confirmada pela Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), que se reuniu nesta terça-feira (13).
Hoje, o governador Amazonino Mendes divulgou a promoção de mais de 2,9 mil PMs, mas a categoria diz que essa quantidade é somente metade do número de policiais que têm o direito.
Manaus e interior
A previsão da categoria é que a paralisação ocorra em Manaus e em mais oito grandes cidades do Estado, envolvendo mais de 5 mil policiais em serviço.
Os PMs questionam o não cumprimento da lei estadual 4.044/2014, que define os critérios de promoções, além do pagamento de salários atrasados, data-base, pagamento dos quinquênios e de diárias atrasadas, fardamento e coletes balísticos.
Reunião
“Queremos uma reunião civilizada e não ir levar esporro do governador. Não somos meninos para baixar a cabeça para o pai. Se tivermos uma reunião civilizada, a eminência de greve cessa, pois o governador havia se comprometido a resolver as reivindicações até o dia 15, mas até agora só tivemos promessas”, disse o presidente da Apeam, Gerson Feitosa.
Para o presidente, o governo quer rasgar de uma vez a lei estadual que garante a promoção dos PMs. “Estão fazendo vista grossa. Essas promoções que estão acontecendo não são benefícios não, pois o governo não está fazendo mais do que sua obrigação. Essa promoção é de 2016 e está desatualizada. Os praças precisam ser tratados como pessoas dignas e com respeito”, falou Feitosa.
O presidente da associação comentou ainda que o governador teria iniciado diálogo com as Forças Armadas para fazer segurança nas ruas em caso de paralisação. “Se não tiver diálogo, estaremos nas ruas, nos mobilizando, pelo que é direito”. Com informações do Portal do Marcos Santos.