A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, perdeu o favoritismo na disputa pelo próprio cargo após o presidente Jair Bolsonaro tomar conhecimento do apoio a ela dos presidentes do Senado e da Câmara. O chefe de governo não gostou do movimento da titular da PGR, buscando respaldo político para permanecer à frente de um cargo técnico. Não misturar as coisas é “cláusula pétrea” do atual governo.
Político experiente, Bolsonaro acha que Dodge seria grata esses políticos que a apoiam e não a quem nomeia, até para mostrar “independência”.
Bolsonaro até gostaria que Davi Alcolumbre ou Rodrigo Maia lhe devessem essa, mas a PGR pertence à estrutura do Poder Executivo.
Também compõem a lista tríplice os procuradores Luiza Frischeisen, que conseguiu 423 votos, e Blaul Dallouol, que recebeu 422 votos.
Por COLUNA CLÁUDIO HUMBERTO