Pais entram na Justiça para expulsar filho de 30 anos de casa

Casal enviou cinco avisos por escrito pedindo que o filho saísse, mas não obteve resposta © Reprodução

Um casal precisou recorrer aos tribunais para expulsar o filho de 30 anos de sua casa. O caso aconteceu na cidade de Camillus, nos Estados Unidos.

De acordo com a documentação judicial, Christina e Mark Rotondo enviaram cinco avisos por escrito ao filho Michael e até lhe ofereceram ajuda financeira para que ele se mudasse para um apartamento, mas nada fez com que ele saísse da casa dos pais. Os dois decidiram, então, entrar com um processo.

A questão foi decidida pela Suprema Corte do Estado de Nova York nesta terça-feira (22). O juiz Donald Greenwood decretou que Michael deveria deixar a casa dos pais imediatamente.

Durante o processo, Christina e Mark afirmaram que o filho, que voltou a morar com eles há oito anos após ficar desempregado, não ajudava com os custos da casa nem com as tarefas domésticas.

Nos avisos enviados a Michael, os pais foram bem claros sobre sua decisão de expulsar o filho. “Medidas legais serão tomadas imediatamente se você não se mudar até 15 de março de 2018”, dizia uma das mensagens.

Em outra carta, chegaram a oferecer 1.100 dólares (4.000 reais) para que ele saísse. “Há empregos disponíveis para aqueles com um histórico profissional ruim como o seu. Consiga um – você precisa trabalhar”, disseram os pais

Quando decidiram recorrer à Justiça para resolver a questão, Christina e Mark ouviram que teriam de apresentar o caso à Suprema Corte do Estado de Nova York para conseguir retirar o filho de casa.

Em sua defesa, Michael afirmou que os avisos encaminhados pelos pais não davam um prazo suficiente para que ele pudesse sair. Ele também alegou que durante os últimos oito anos em que viveu com os pais, não houve acordo para que ele contribuísse com aluguel ou com tarefas domésticas.

De acordo com a emissora WABC News, Michael considerou a ação movida por seus pais como uma “retaliação”. Segundo ele, a decisão da Justiça americana é “revoltante”, por isso entrará com um recurso. Fonte: VEJA